Segunda-feira, 9 de Julho de 2007

Igualdade ou desigualdade de direitos?

Hoje vou tocar num tema que causa muita discussão, principalmente entre homens e mulheres, depois de terem jantado todos juntos, e quando já estão á porta da uma discoteca.

Venho tocar neste tema a pedido de muitas familias, que me fizeram este pedido.

Muitas familias não, uma ou duas familias.

Bem uma ou duas pessoas.

Fui só eu que pedi a mim mesmo para tocar neste tema.

A verdade, mesmo mesmo verdade é que não sei porque venho falar disto, mas não tem mal, digo qualquer coisa e pode ser que ninguém leia.

O tema é sempre complicado de se analisar, até porque eu sou homem e tenho, como é lógico, um ponto de vista um pouco inflacionado para o lado dos homens. Não é que eu não goste de mulheres, eu nao gosto é de homens, mas é que neste caso estou ed acordo com o resto dos meus colegas de genero. Hoje em dia os homens são muito mais discriminados do que as mulheres, hoje em dias os homens pagam pela discriminação que as mulheres sofreram a uns anos.

O que a mim me intriga mais, é que, nós homens, da actualidade, não discriminamos as mulheres e tamos a pagar pelo que os outros que já morreram fizeram, e as mulheres de hoje em dia até se discriminam a elas próprias e quem paga são os homens.

Para começar por algo simples, vejamos o caso das portas de discotecas. Um homem aparece lá sozinho e é logo barrado á entrada. Não interessa se a namorada está ou não lá dentro, o que importa é que ele está sozinho fora e não entra. Se o mesmo acontecer a uma mulher, ela chega á porta e entra logo, nem tem que esperar na bicha. Por falar em Bicha, por acaso nao sei como será com os bichas, eles entram ou ficam á porta?

Mas suponhamos que uma mulher é barrada á porta. O que acontece? Aparece logo, ninguém sabe muito bem de onde, uma carrinha da SIC e outra da TVI para cobrir o acontecimento. Noticia de abertura do telejornal do dia seguinte:

"Mulher discriminada á porta de uma discoteca".

Até podem ter razão, mas os homens todos que estavam na fila não são gente? Não contam? Ñão são tambem discriminados?

A discoteca pode até estar a abarrotar, e não cabe lá ninguém mais. Mas se aparece uma mulher, que pode até ter dois metros de largura, acaba sempre por entrar.

Outra situação é o consumo. O homem, que coitado, tem um marsupilandi no meio das pernas, tem que pagar tudo o que consome. A mulher não. Tem uma ou duas bebidas de borla. Isto é injusto e é discriminação. Se uma discoteca começa a dar uma bebida de borla aos homens e não dá ás mulheres, o que acontece? Aparece a TVI, a SIC e as mães  de Bragança, a dizer que aquilo é um bar gay e que deviam fechar porque discriminam as mulheres. Quem se lixa? É o homem que está a gerir aquilo que tem que ir a tribunal responder.

Mas deixando os bares e discotecas, que eu não frequento muito por sinal, e passando para o dia a dia.

Não sei se é em todo o lado igual, mas na minha zona é assim. Um casal separa-se e até todos sabem que a mulher andava a dar umas cambalhotes com o resto da freguesia, mas na boca das velhotas bisbilhoteiras, de quem é a culpa de se separarem? É do homem. E porque? Porque não ganhava o suficiente para sustentar a familia e a mulher tinha que ir ganhar algum por fora, porque o homem não ia a missa, porque o homem era um bebedo (apesar de ele não beber alcool, mas dizem na mesma que bebia em casa sem ninguem ver), que o homem não era homem na cama, etc e tal. Se for o homem a trair a mulher o que acontece? A mesma história. O homem andava com todas, era um bebedo, gastava uma fotuna com profissionais do sexo e quando chegava a casa não era homem na cama, etc e tal. Neste caso nota-se que o homem está sempre fornicado.

Um homem dá um soco numa mulher, mesmo depois de ter levado três tiros, 5 facadas e duas pancadas com um taco de basebol. O que vem no jornal? Homem agride mulher a soco. O que se passou antes não importa, e porque? Porque quem escreveu a noticia foi uma mulher.

Eu posso dizer que nunca bati numa mulher sem motivo. Não me orgulho de lhes ter batido, até porque nunca o fiz, porque, o maximo que fiz, foi responder a uma chapada de umas colegas. Eu sou a favor da igualdade de direitos, mas em tudo. Logo se elas me dão uma chapada levam um soco. E vocês dizem que isso não é igualdade, e até tem razão. Eu se lhes der uma chapada de mão aberta causo muitos mais danos nos timpanos delas que se for de mão fechada, como tal prefiro responder com menos. Mas eu não importo que sou uma minoria.

Eu acho que as mulheres se discriminam a elas próprias e não são tão camaradas como os homens.

Dois homens estão interessados na mesma mulher e até a disputam. Ela escolhe um deles e o que acontece ao outro? Nada. Ficam amigos na mesma como eram antes. Claro que ele, apesar de amigo do homem que está com ela, continua a investir, em menor numero, sobre ela, mas continua amigo do seu amigo.

Se forem duas mulheres, desatam a chapada, já não se podem ver, e se o homem escolhe uma delas até deixam de lhe falar durante uns tempos, vindo depois dizer mal da mulher que esta com ele para ver se ele a larga e fica com ela.

As mulheres são mesmo complicadas. Tão amigas, tão amigas, mas havendo um marsupilandi no meio acaba logo a amizade.

Outra é o caso de um homem querer dar uma cambalhota com uma amiga da mulher ou namorada mas não tem sitio. O que faz? liga a um amigo que ele arranja logo um lugar e não diz nada a ninguém. Ainda insita para o amigo ir em frente.

Nas mulheres é diferente. Primeiro começam logo a dizer que é errado e coisa e tal. Depois nunca tem lugar por mil e uma razões. No final prometem segredo, mas contam a todas as amigas que lhes prometem segredo, qeu por sua vez contam as amigas que prometem segredo, que contam as amigas que prometem segredo, que ... acho que já perceberam... fica todo o mundo e arredores a saber. Acaba por ter que ser o homem a ter que arranjar o lugar para a cambalhota.

Mas a mulheres, e esta é para acabar, acabam por se discriminar a elas próprias. Se não reparem, neste caso flagrante, que é a lei da paridade. PAra quem não sabe eu tento explicar. Não tem nada a ver com ter filhos, mas sim com haver um numero minimo de mulheres em determinados sectores como por exemplo a assembleia da Républica. Eu até percebo que dá mais gozo roncar á beira de uma mulher quando se dorme do que a beira de um homem, e até que eles tem a mania que são garanhões e que assim podem dizer que dormem com muitas mulheres, mas isto é discriminação de mulheres para mulheres e a redução das suas capacidades. Eu por vezes pergunto-me se elas estão a dormir na assembleia porque realmente tem capacidade para lá estar, ou se só lá estão pela lei da paridade. Eu acho, e premitam-me dizer isto, que tinha vergonha dessa lei se fosse mulher. É a lei mais chenofoba e redutora que há e mais discriminadora para homens e mulheres.

Por aqui me fico, á espera dos ataques das mulheres conservadoras que acham que eu sou parvo e estupido e que não devia dizer tias barbaridades. As que acharem que até tenho razão, nem que seja uma unica só, já fico todo contente.

Beijinho e abraços e muitos palhaços.

 

P.S.: Esqueci-me de uma coisa. Eu falo, falo, falo, falo, mas o que eu gosto mesmo é de mulheres. No meio delas é que me sinto bem.

Beijinhos moçoilas.

sinto-me: C medo da reacção das mulheres

publicado por sensei às 12:20
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De Catarina a 9 de Julho de 2007 às 13:42
Só não te bato pk estou muito longe... tou a brincar. Até concordo com algumas das coisas que tu dizes. Concordo que é uma estupidez haver números clasulos para as mulheres, elas devem ter acesso como aos homens e estarem em equilíbrio com eles qdo possível mas sem k haja uma lei k obriga.
Mas deixo aqui uma pequena nota que veio para ai à 2 ou 3 anos num jornal:
Parece que alguém andava muito preocupado porque as mulheres eram já a maioria nos cursos de medicina e se calhar tinham que pensar em números clasulos porque coisa e tal para limitar as mulheres e um dos exemplos que davam era que depois poderiam haver demasiados médicos urologistas mulheres. E coisa e tal coitados dos homens porque era embaraçoso . Deu me vontade de rir a sério, durante décadas desde que há medicina moderna que a maioria se não quase todos ( e há uns anos atrás todos mesmo) dos ginecologistas eram homens e nunca vi ninguém preocupado pelo embaraço das mulheres, haja santa paciência .!!!
Por isso não deve haver números clasulos nem para homens nem para mulheres, desde que tratados de igual forma, que ganhe o melhor e que o melhor tenha o lugar seja onde for: na faculdade, no governo ou no parlamento.

Bjo


De sensei a 9 de Julho de 2007 às 14:43
Catarina eu acho estupido esse problema da medicina. Nisso tens toda a razão. Tenho que confessar que não sabia a existencia de tal noticia, mas que é ridicula é. Eu percebo que os rapazes joguem mais à bola do que estudem (eu tambem sempre fui assim) mas não me queixo agora de não ter ido para medicina só porque não tive notas (até porque nao gosto de medicina). Acho que devem entrar os melhores, e se forem só mulheres que assim seja. Eu não me importo nada de ir a uma urologista. De certeza que ela não vai olhar pro meu marsupilandi da mesma forma que uma mulher normal o faria, como instrumento sexual. Não é que não o vejam assim, mas acho que no exercicio das suas funções não o fazem, como tal, e como tu dizes, é tão problemático para um homem ir a uma urologista, como uma mulher a um ginecologista. Obrigado pelo teu comentário.
Já agora revelo aqui que o meu sonho é ir a um ginecologista... lol... desculpem esta foi estupida.
Beijinhos e abraços e muitos palhaços


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